Os sacramentos são sinais visíveis da nossa fé. Através deles, a fé torna-se palpável e perceptível aos nossos olhos.
Os sete os sacramentos de Deus e da Igreja são:
É o sacramento pelo qual nascemos para a vida e nos tornamos filhos de Deus.
Por que o batismo é o primeiro dos sacramentos?
É o primeiro dos sacramentos porque é a porta que dá acesso aos demais sacramentos, e sem ele não se pode receber nenhum outro.
Que efeitos produz o batismo?
Os efeitos que o batismo produz são: perdoa o pecado original, e qualquer outro pecado, com as penas devidas por eles. Nos dá as três divinas pessoas junto com a graça santificante. Infunde a graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito a graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo. Imprime na alma o caráter sacramental que nos faz cristãos para sempre e somos incorporados à Igreja.
O Batismo é necessário para a salvação?
Segundo o plano do Senhor o batismo é necessário para a salvação, assim como a própria Igreja, à qual o batismo introduz.
Quem pode batizar?
Ordinariamente podem batizar o bispo, o sacerdote e o Diácono, mas em caso de necessidade qualquer pessoa que tenha intenção de fazer o que a Igreja faz.
Como se batiza?
O batizado se realiza derramando água sobre a cabeça e dizendo: “Eu te Batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
O que é o Catecumenato?
É a preparação que devem receber aqueles que serão batizados tendo alcanço o uso da razão.
Fonte: ACI Digital
A Eucaristia é o cume da religião e a consumação do Sagrado. É o sacramento dos sacramentos, o mais excelente de todos. É a perfeição das perfeições, porque contém a perfeição suprema e a fonte de todas as graças: Jesus Cristo.
O pecado do homem suscitou a encarnação. Deus se fez homem, máximo amor de Deus em vez de máximo castigo. A Eucaristia prolonga a encarnação e seus benefícios de redenção e mediação. Cristo está entre nós com presença real.
Na Eucaristia recebemos não somente um auxílio de Deus, mas o próprio Deus feito pão de misericórdia e alimento em nossa peregrinação terrena, pois nada é tão próprio da caridade do que se comunicar intimamente com o amado e celebrá-lo com uma ceia ou refeição. A Eucaristia é o máximo banquete de Cristo com os homens.
Deus instituiu este sacramento debaixo das espécies do pão e do vinho para poder se comunicar intimamente conosco em forma de alimento transformando-nos n’Ele e fazendo-nos um com Ele.
Cristo opera em nossa natureza sem destruí-la, mas aperfeiçoando-a, revestindo-nos interiormente de seu poder, dando-nos a força divina que necessitamos para conseguir a vida eterna.
E da assimilação deste alimento divino brota a graça, que nos dá a possibilidade de operar e de ter méritos na ordem sobrenatural, fazendo-nos capazes de alcançar a vida eterna. Faz também brotar todas as virtudes morais que enriquecem nossa capacidade e a sobrenaturalizam.
O efeito deste sacramento é a caridade, não somente enquanto habito, mas também enquanto ato. Comungamos todas as virtudes da alma de Cristo e especialmente o seu amor. Pela virtude deste sacramento se faz uma certa transformação do homem em Cristo pelo amor.
O sacerdote ao pronunciar as palavras da consagração dá lugar à misteriosa transubstanciação. Toda a substância do pão e do vinho se converte na substância do corpo e do sangue de Cristo. Do pão e do vinho ficam somente os acidentes. Na eucaristia é o próprio Cristo que se faz presente, o mesmo Cristo que nos contam os Evangelhos e que vive agora glorioso, sentado à direita do Pai. Independente de nossa fé, vontade ou imaginação, ainda que não o honremos, é Ele que está ali. Não só como um sinal, como a bandeira o é para a pátria, não só com a sua virtude ou graça, como na administração do batismo ou confirmação. Ele está realmente presente em corpo, sangue, alma e divindade.
O que Ele nos pede na Eucaristia? Ele nos pede que permaneçamos em seu amor (Jo, 15,9). Que sejamos fiéis a Ele e que nos aproximemos da Eucaristia de forma digna, atenta e devota para que ela seja verdadeiramente este viático que nos leva ao céu. Por isso peçamos de joelhos diante do sacrário para que Cristo Eucarístico mantenha aceso em nossas almas o fogo da caridade e que faça nossa alma semelhante a vossa.
Fonte: cleofas
Nosso Senhor Jesus Cristo, glorificado após sua ressurreição, derrama o Espírito no dia de Pentecostes, tornando a Missão de Cristo e do Espírito Missão da Igreja, enviando-a para anunciar e difundir o mistério da comunhão trinitária então revelado (COMPÊNDIO DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, 2005).
Ao longo dos séculos, a Igreja tem comunicado o dom do mesmo Espírito aos seus filhos mediante a imposição das mãos. Tradicionalmente ela vê, nessa imposição de mãos que se verifica nos relatos dos Atos dos Apóstolos após o batismo, a origem do sacramento da confirmação ou crisma. De algum modo, através desse sacramento, se perpetua do dom recebido no dia de Pentecostes pelos apóstolos (HORTAL, 2003), conforme se destaca na constituição apostólica de Paulo VI,Divinae consortium naturae: “É exatamente essa imposição das mãos que é considerada pela tradição católica como a primeira origem do sacramento da confirmação, o qual torna, de algum modo, perene na Igreja a graça do Pentecostes.” (www.vatican.va/holy_father/paul_vi/apost…/hf_p-vi_apc_19710815_divina-consortium_po.html).
O cânon 879 do atual do Código de Direito Canônico, inicia o tema do presente título conceituando o sacramento. Recorda que se trata de um sacramento entre os imprimem caráter, e que é um dos que constituem a iniciação cristã. E já prescreve deveres: “são enriquecidos com o dom do Espírito Santo e vinculados mais perfeitamente à Igreja, fortalece-os e mais estritamente os obriga a serem testemunhas de Cristo pela palavra e ação e a difundirem e defenderem a fé” (CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO, 2008, p.415 – grifo nosso).
Essa realidade se encontra também na mesma constituição supracitada: Com o sacramento da confirmação, os que renasceram no batismo, recebem o dom inefável, o próprio Espírito Santo, pelo qual são “enriquecidos de força especial”, e, marcados com o caráter do mesmo sacramento, “são coligados mais perfeitamente à Igreja” enquanto “são mais estreitamente obrigados a difundir e a defender, com a palavra e com as obras, sua fé, como autênticas testemunhas de Cristo.”
Tudo isso redunda em que, uma vez que o batismo já exige ao fiel uma vida nova em Cristo, a confirmação constituirá uma exigência ainda maior nesse sentido, sobretudo considerando que se tornará ainda mais profunda a participação na natureza divina no fiel crismando.
Por Pe. Carlos Adriano Santos dos Reis, EP.
Fonte: cleofas
“Isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado por muitos para a remissão dos pecados.” (Mt 26,28)
Como é grande e precioso o Sacramento da Confissão, chamado de Reconciliação ou de Penitência! Ele custou a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, da maneira mais cruel que alguém pode imaginar.
Pela absolvição do sacerdote, ministro do Senhor, recebemos o Seu próprio perdão, conquistado na obediência da cruz. “Ele se fez obediente até a morte, e morte de Cruz” (Fl 9), disse São Paulo. Muitos sofrimentos são aí aliviados e evitados!
Para compreendermos toda a hediondez do pecado, toda a sua feiura e maldade, temos que contemplar cuidadosamente Jesus crucificado. Este foi o preço que Ele pagou para tirar o pecado do mundo.
Somente contemplando demoradamente as chagas do nosso divino Redentor, a sua coroa de espinhos, os seus açoites, os seus cravos, as suas feridas… é que poderemos ter em conta toda a tristeza que o pecado representa, e todo sofrimento que produz.
Diante da gravidade do pecado, o autor da Carta aos Hebreus chega a dizer aos cristãos:
“Ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado” (Hb 12,4).
E não nos iludamos; o pecado nos é oferecido pelo Tentador como um anzol bem “iscado”.
O demônio seduz o homem assim como o pescador engana o peixe. Tão logo ele engole a isca, sente o anzol prender-lhe pela boca; arranca-o para fora da água, até morrer debatendo-se asfixiado. Que morte!
É assim também a angústia daquele que se entrega ao pecado. O seu preço é a dor, o desespero, a angustia e a morte. Mas, graças a Deus, a solução hoje existe, e é muito simples: o sacramento da Confissão; basta ter fé, acreditar que o perdão do sacerdote é o perdão do próprio Jesus. “A quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados” (Jo 20,23).
Como aquele filho pródigo, não fomos criados para viver longe do Pai, e nem para comer lavagens de porcos; não temos dentes e estômagos adequados a isso. É preciso ter coragem de “levantar” e dizer basta! Eu sou um filho amado de Deus!
O caminho de volta é fácil e bem conhecido: a porta da Igreja. Basta renunciar ao orgulho e dobrar os joelhos; basta renunciar à soberba e baixar a cabeça; basta encher-se de fé Naquele que é o único que pode nos dar a vida e a paz.
A salvação é gratuita. A Confissão é o único tribunal nesta terra, onde você entra como réu, confessa-se culpado, e sai livre e perdoado…
S. João Crisóstomo, doutor da Igreja perguntava: “Sois muito exatos em contar os sofrimentos. E o sois, porventura, em contar os pecados que o provocam?”
O pecado destrói o homem.
Diz-se que quando Leonardo da Vinci pintou a “Santa Ceia”, de Jesus com seus Apóstolos, deparou-se com uma grande dificuldade: precisava pintar o bem, na imagem de Jesus, e o mal, na figura de Judas. Interrompeu o trabalho no meio, até que conseguisse encontrar os modelos ideais.
Certo dia, enquanto assistia um coral, viu em um dos componentes a imagem perfeita de Cristo. Convidou-o para o seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços.
Passaram-se três anos. A “Última Ceia” estava quase pronta – mas Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas. Depois de muitos dias procurando, o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado, esfarrapado, atirado na sarjeta.
Imediatamente pediu aos seus assistentes para que o levassem até a igreja. Da Vinci, copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas na face do mendigo que mal conseguia parar em pé.
Quando terminou, o jovem abriu os olhos e notou a pintura à sua frente. E disse, numa mistura de espanto e tristeza: “Eu já vi este quadro antes!”
– Quando? – perguntou surpreso Da Vinci.
– Há três anos atrás, antes de eu perder tudo o que tinha. Numa época em que eu cantava num coro, tinha uma vida cheia de sonhos, e o artista me convidou para posar como modelo para a face de Jesus. Seu nome era Pietro Bondanelli.
Fonte: cleofas
O Sacramento da Unção dos Enfermos confere ao cristão uma graça especial para enfrentar as dificuldades próprias de uma doença grave ou velhice. É conhecido também como o “sagra viático”, porque é o recurso, o “alívio” que leva o cristão para poder suportar com fortaleza e em estado de graça um momento de trânsito, especialmente o trânsito à Casa do Pai através da morte.
O essencial do sacramento consiste em ungir a frente e as mãos do enfermo acompanhada de uma oração litúrgica realizada pelo sacerdote ou o bispo, únicos ministros que podem administrar este sacramento.
A Unção dos enfermos antes era conhecida como “Extrema Unção”, pois só era administrada “in articulo mortis” (a ponto de morrer). Atualmente o sacramento pode ser administrado mais de uma vez, sempre que for em caso de doença grave.
O que é a Unção dos Enfermos?
É o sacramento que a Igreja dá ao cristão em estado de enfermidade grave ou velhice para atrair a saúde da alma, espírito e corpo.
Quantas vezes um cristão pode receber o sacramento?
Quantas forem necessárias, sempre que estiver em estado grave. Pode recebê-lo inclusive quando o estado grave se produz com recaída de um estado anterior pelo qual havia recebido o sacramento.
Que efeitos tem a Unção dos enfermos?
A unção une o enfermo à Paixão de Cristo para seu bem e o de toda a Igreja; obtém consolo, paz e ânimo; obtém o perdão dos pecados (se o enfermo não pôde obtê-lo pelo sacramento da reconciliação), restabelece a saúde corporal (se convém à saúde espiritual) e prepara para a passagem para a vida eterna.
Fonte: cleofas
O sacramento da ordem, juntamente com o matrimônio, são chamados de sacramento de serviço. Assim, quem é batizado e confirmado (crismado) pode também assumir um serviço especial, pondo-se a serviço de Deus. Isso acontece mediante os sacramentos da ordem e do matrimônio, por isso os mesmos são chamados sacramentos a serviço da comunhão e da missão, pois conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja em ordem à edificação do povo de Deus, contribuindo em especial para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.
A ordem é o sacramento graças o qual a missão confiada por Cristo aos Seus apóstolos continua a ser exercida na Igreja até o fim dos tempos. Nela, quem é ordenado recebe o dom do Espírito Santo, concedido por Cristo pelo bispo e que lhe dá autoridade sagrada. Nele, o sacerdote continua sobre a terra a obra redentora de Cristo, afirma São João Maria Vianney.
Chama-se ordem este sacramento, pois indica um corpo eclesial, do qual se passa a fazer parte, mediante uma especial consagração (ordenação), que, por um particular dom do Espírito Santo, permite exercer um poder sagrado em nome de Cristo e com a autoridade d’Ele, para o serviço do povo de Deus. Compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconato.
Os sacerdotes na Antiga Aliança encararam a sua missão como uma mediação entre o celeste e o terreno, entre Deus e o Seu povo. Sendo Cristo o único mediador entre Deus e a humanidade (cf. I Tm 2,5), Ele aperfeiçoou e concluiu esse sacerdócio. Depois de Cristo, o sacerdócio só pode existir em Cristo, na imolação d’Ele na cruz e por Seu chamamento e envio apostólico.
O efeito da ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos apóstolos, confere-lhe a missão de ensinar, santificar e governar. O ministério do bispo é, no fundo, o ministério pastoral da Igreja, porque remonta às testemunhas de Jesus.
Fonte: cancaonova
O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos, e com a comunidade onde vivem. O mais difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de ser, sem defeito, fiel e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está presente no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja.
‘A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e a geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, a dignidade de sacramento por Cristo Senhor.’
Deus nos fez para a felicidade, não nascemos para viver sozinho, mas sim com uma companhia. O Pai quando criou o homem, deu a ele uma companhia: Eva. Deus também acrescentou: ‘Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne’ (Gn 2, 24).
Esse ato de se juntar com o sexo oposto para juntos viverem em uma só carne é o próprio Sacramento do Matrimônio. Este é um Sacramento de Serviço (junto com a Ordem), através dele nos unimos ao sexo oposto para juntos construirmos uma família. O matrimônio é uma doação total ao outro e a Deus, somos chamados a construir uma família cristã, com pensamentos retos e morais.
Hoje, o Maligno vem se apoderando deste Sacramento como se fosse algo qualquer, ele usa do casal como forma de destruir, eliminar, desconcertar o convívio familiar. São muitos os casamentos feitos na Igreja Católica que possui objetivos contrários a conduta cristã, ou seja, muitos são os casais que vão para o altar com desejos carnais e com o seguinte pensamento: ‘Se não der certo, nos separamos’.
Muitos falam como é difícil aceitar o Sacramento da Ordem, ou seja, pensam que ser sacerdote é uma grande dificuldade nos dias de hoje. Só que tanto a Ordem como o Matrimônio são Sacramentos de Serviço, que necessitam da doação total dos que receberam o Sacramento. A missão do sacerdote é direcionar o povo ao caminho de Deus. A missão do casal é direcionar a família ao caminho da Santidade e do Amor Fraterno. Não podemos deixar de lembrar que é através do Sacramento do Matrimônio que nasce as vocações sacerdotais, vindas da educação que os familiares deram ao vocacionado. Podemos chegar então à conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma vocação, devemos estar preparados para direcionar e educar filhos e Filhos de Deus no caminho da Santidade.
A grande prova da falta de preparo de muitos casais nos dias de hoje, são os inúmeros casamentos que não dão certo. O divórcio é força do maligno, foi criado para separar a união que Deus criou entre dois de seus Filhos.
Podemos então chegar a conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma das grandes obras divinas, que foi criado para o Amor Familiar. A Família é o grande investimento que Deus criou, é através dela que se educa cidadãos retos procurando a imitação de Cristo Jesus.
Fonte: cancaonova