“Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício (Os 6,6). Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.” Mt. 9: 13
Deus nos pede que demos mais ênfase à misericórdia e não ao sacrifício. Não que não devamos viver o sacrifício, pois quando bem vivido ele é fonte de grande amor. Porém, o sacrifício não pode ser um mecanismo alijado do amor de Deus.
Jesus, na sua vida, deu ênfase à misericórdia. Demonstrou misericórdia para com a adúltera que estava em vias de ser apedrejada, ao admoestar os presentes que não tivesse pecado atirasse a primeira pedra e alertando-a para não mais pecar. À samaritana, Jesus nunca a acusou de pecados, mas levou-a a refletir sobre sua vida, sugerindo que mudasse sua forma de vida. E assim vai…
Jesus nos ensina com seus atos a muito amar e, ao fazê-lo, abandonar a vida de pecado.
Por sua Misericórdia, transborda o amor que afasta o mal e o pecado.
Deus nos recorda da necessidade de praticarmos a misericórdia, quando revela a Santa Faustina que quer fazer lembrar aos fiéis o seu coração pleno de misericórdia. Ele nos pede que busquemos nele a fonte da misericórdia, mandando fazer um quadro que espelha a imagem do Jesus Misericordioso. Devemos buscar em Jesus a fonte da misericórdia. Devemos também imitar Jesus ao derramarmos a misericórdia aos irmãos. A imagem que Jesus mostra à Santa Faustina é a dEle ressucitado, jorrando do seu coração sangue e agua.
Tal é a importância dessa imagem que o Papa São João Paulo II elevou a festa da Misericordia ao domingo posterior à ressurreição de Jesus. Neste domingo, vivemos de forma especial a Misericordia de Deus. Comemoremos essa data tão linda sorvendo da Misericórdia de Jesus e aprendendo com Nosso Senhor Jesus Cristo a sermos misericordioso com os demais.
Maria Fernanda é paroquiana e advogada. Escreveu o artigo acima para o nosso portal.